Lev.: 6: 8 e 9 (Vaycrá 6: 1 e 2) - "Disse mais O Eterno a Moisés: Ordena a Arão e a seus filhos, dizendo: Esta é a instrução do Holocausto: O Holocausto ficará na lareira do Altar toda a noite até pela manhã, e nela se manterá aceso o fogo do altar."
Deus nos chamou à Liberdade. Aonde o Espírito do Nosso Deus está, ali há liberdade. A Liberdade em nada está relacionada à confusão, descontrole, mas, à ordem, a um plano perfeito estabelecido pelo Eterno, no qual somos chamados honradamente a participar.
As rotinas, as liturgias, a ordem, os passos, a evolução das coisas, a sequencia natural, lógica, pré-estabelecida, todas estas coisas, demonstram que dependemos de Deus e que consideramos justas, boas, perfeitas todas as suas decisões e nos submetemos a elas, trazendo-as para o nosso dia a dia, ou adequando a nossa maneira de viver aos Planos, aos desenhos, aos projetos que o nosso Deus estabeleceu...
A exemplo da vida dos judeus, sinal de Deus entre as nações da Terra, exemplo para nós não judeus, que fazemos parte da Igreja, que fomos pelo Mashiach, juntados à Família de Deus, como filhos de Avraham Avinu (Nosso Pai Abraão), através da Fé, que lhe foi imputada por Justiça, coisa que em Yeshua também foi feita em nós.
Tudo se inicia com o Encontro com Deus.
O Eterno pessoalmente veio e consagrou para Si o Mishkan e então o serviço precisava ser iniciado. Depois que MOSHE (Moisés) teve toda a visão celestial da Tenda do Encontro, e cuidadosamente fez tudo segundo O Eterno lhe mostrara, parece ficar claro que sua Missão, não era apenas construir ou coordenar a execução daquele Santuário segundo todo o Projeto que Deus ordenara. Vemos que Deus o impulsionou para que todo o Sistema Sacrificial, a Adoração e a Intercessão através dos sacerdotes, pelo povo pudesse também iniciar.
Deus não precisava de um Santuário neste Mundo. O mundo, as pessoas, os judeus, as nações é que precisam da Presença de Deus.
Desde a queda do homem, por conta do Pecado, o ser humano tem tentado se reaproximar de Deus, a exemplo do que fizeram Caim e Abel, que lhe ofereceram oferendas para que Deus novamente lhes fosse propício.
Curiosamente, embora Deus tenha recebido a oferta de Abel, Deus não lhe aparece ou lhe fala coisa alguma. O Sacrifício de Abel, torna-se um modelo de Adoração, que permaneceu e permanece até hoje entre nós, pois apontava para o Sacrifício Perfeito, feito uma vez por todas, na Consumação do Século em Yeshua, na Cruz do Calvário.
O Mishkan (O Santuário), que Deus ordenou que fosse construído, era apenas o local, onde continuamente os Sacrifícios seriam oferecidos, apontando para O MASHIACH, apontando para Aquele que ainda virá para Reinar, mas, que primeiro teve de vir para SER O SACRIFÍCIO PERFEITO, ACEITO POR DEUS, em favor de todos os seres humanos. Assim, hoje, permanecemos não mais sem Sacrifícios a Deus, mas, exaltando a cada dia, a cada instante de nossas vidas, a obra que Yeshua fez uma vez por todas, por nós.
Sendo assim, quando hoje entregamos ao Nosso Deus, nossos SACRIFÍCIOS DE LOUVOR, "fruto dos lábios que confessam o Seu Nome", estamos valorizando, trazendo para o Altar de nossos corações, tudo o que de uma vez por todas foi entregue ao Pai, o Todo Poderoso, por amor de nós.
Nesta Parashá vemos Moisés, durante 7 dias oficiando, servindo como sacerdote, enquanto Arão e seus filhos estavam sendo consagrados. Arão e seus filhos ficaram a observar Moisés que ouviu de Deus tudo o que era para ser feito, realizar tais serviços, como Modelo, como Exemplo a ser seguido.
Porque tudo tem que ser assim? Porque Deus mandou! Porque tudo aponta para Yeshua! Porque isso representa aquilo; tal coisa representa aquela outra; isso aqui, fala daquilo lá...
Cheio de detalhes, de explicações ou pelo simples fato de Deus ordenar e nós seus filhos obedecermos por Amor. Tudo o que Deus fez é bom. Confiar nisso é a Luz da Torah que Deus quer que seja acesa nas trevas aonde nossas vidas se encontravam.
I Cor. 11:1 - "Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo."
Na figura real de um SHALIACH (apóstolo), Moisés vê nos Céus O Mashiach, ele vê toda a obra da Cruz, ele ensina tudo o que Deus lhe disse, com cada um daqueles detalhes, que para nós é tão complicado, mas, que todos se juntam num quebra-cabeças que revela um Momento Eterno, a hora em que Yeshua bradou: "Pai, está consumado! A Ti, entrego o meu espírito". Ali, todas as Leis, todas as profecias, todos os sacrifícios, todos os animais, as ofertas de bolos, todas as libações, todo o sangue, em Yeshua, toda sombra que foi projetada da Cruz, e que atraiu a tantos, encontra Nele a REALIDADE. Encontra em Yeshua a ETZ CHAIM (A Árvore da Vida), cujo acesso estava restrito depois do Pecado, mas, que pelo seu Sacrifício, nos foi novamente aberto para a Comunhão com o Pai.
O ser humano tentou isso de todas as formas, mas, foi Yeshua quem possibilitou que este acesso fosse novamente aberto. Por seu Sacrifício Eterno.
Moisés então mostra para Arão, Nadabe, Abiu, Eleazar e Itamar (filhos de Arão - Sacerdotes), que nem tudo em nossa vida é Glória, é a Manifestação da Presença Gloriosa do Eterno; O êxtase de um Culto, quando percebemos Deus se derramar sobre nós e cada pessoa experimentar e testemunhar da Sua Bondade e Poder.
A maioria dos momentos de nossas vidas aqui nesta Terra é de viver dignamente em nossas atitudes diárias, cotidianas, corriqueiras, rotineiras possam ser expressas a nossa devoção a Deus a compreensão do nosso propósito de fazer tudo por Ele, para Ele para a Glória d'Aquele que nos amou primeiro e que nos chamou das trevas para a Sua Maravilhosa Luz.
Moshe ensinou exatamente o que era para ser feito. Como lidar com a condição do ser humano estar separado de Deus por causa do Pecado e segundo o Sacrifício de Abel, ter de novo acesso ao "SHA'AH" ao Olhar de Deus, à consideração do Eterno, Sua aprovação pelos sacrifícios que lhe eram apresentados para que Ele pudesse aprovar Seu povo, em todas as demais áreas de suas vidas. E enfim no mundo vindouro (Olam Haba), o ser humano pudesse estar para sempre com O Eterno.
Tudo isso foi cumprido no Sacrifício de Yeshua, que ANIQUILOU O PECADO; QUE NOS PURIFICOU DE NOSSOS PECADOS, QUE NOS RESGATOU PARA A VIDA ETERNA.
Se Ele já fez isso de uma vez por todas, não precisamos fazer mais nada? Não mais nada, a não ser trazê-lo Vivo, a cada ação de nossas vidas, a cada pensamento de nossa mente, a cada atitude de nossas mãos, para que o que foi feito de uma vez por todas, seja a razão de nós sermos aceitos Diante de Deus em nossas vidas.
Os Sacrifícios exigidos eram:
OLAH - Holocausto - Oferta inteiramente queimada - Oferta de Ascensão
CHATAT - Oferta pelo pecado
ASHAM- Oferta pela culpa
SHELAMIM TZIBUR - Oferta de Paz pela Comunidade
MINCHAH - Oferta de cereais
SHELAMIM YACHID - Oferta de paz de uma pessoa
TODÁ - Oferta de Gratidão
BECHOR - Um animal macho primogênito
MAASSER BEHEMAH - O Dízimos dos animais
PÊSSACH - Sacrifício de Páscoa
Todos estes sacrifícios, pormenorizados pelo que deveria se entregar, de que forma, o que se poderia comer e quem poderia comer, o que ninguém poderia comer, porque seria inteiramente queimado ao Eterno. Todos eles apontam para O Sacrifício perfeito de Deus.
A nossa vida tornou-se tão complexa, com situações que envolvem coisas pessoais, familiares, comunitárias, cidadãs, congregacionais, ministeriais, acadêmicas, profissionais, etc., que costumamos separar coisas que envolvem nosso culto a Deus ou nosso envolvimento com os irmãos das outras atividades de nossa vida e suas implicações. Separamos o SANTO do PROFANO, e consideramos que Deus nos vê apenas quando estamos em nossas igrejas, sinagogas, quando estamos orando, cantando, ofertando, participando de algum ministério, e agimos muitas vezes como se Deus não estivesse olhando, ou não estivesse sendo notado, quando tocamos a nossa vida sem nos importar com Ele, além das poucas horas que passamos por semana congregados com nossos irmãos.
A questão é que Deus é Deus, e nada pode nos separar de Seu Amor em Yeshua HaMashiach. Em todo tempo Ele é bom, em todo tempo Ele olha por nós.
Moshe e toda a Congregação de Israel construiu um Santuário para que Deus habitasse no meio de seu povo e Deus veio habitar Nele. Ter O Criador do Universo conosco, em nós, nos faz um povo diferente de todos os outros povos, isso é uma grande honra e um grande privilégio, porque "Se Deus é por nós, quem será contra nós?"
Quando tratamos no entanto com indiferença a Presença de Deus em nossas vidas e em nossas atividades, seremos por certo os primeiros a sofrer as consequências, porque não se pode simplesmente desprezar a Presença de Deus no meio de nós.
O Eterno, imediatamente após ter CONSAGRADO O MISHKAN, ordenou todo o sistema sacrificial, para que o povo em seus pecados e delitos, em suas alegrias e virtudes, pudesse se relacionar com O Deus Santo que não pode suportar o pecado - Hab. 1:13 - "Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal e a opressão não podes contemplar;..."
Infelizmente percebemos que mesmo Deus tendo manifestado a Sua Presença no meio de Seu povo e hoje, através do Espírito Santo, estar habitando dentro do coração de Seu povo, nós ainda temos tropeçado, cometendo ainda pecados, não obstante toda a Obra de Deus por nós, que como falamos, já resolveu de uma vez por todas a questão do Pecado.
O que fazer então? Quem nos livrará do Corpo desta morte?
A Redenção é um Processo. Um processo em nossa vida, um processo no povo de Deus.
Há um momento em que alguém reconhece a necessidade de Deus em sua vida, e reconhece em Yeshua O Seu Único Salvador. Neste momento, vendo-se absolutamente morto por causa do pecado, tal pessoa se vê perdoada e amada por Deus pelo Sacrifício de Jesus.
Esta luta diária, não nos deve levar às igrejas, ou a fazer orações, buscar aconselhamento para que sejamos perdoados de nossos pecados. JÁ FOMOS!
Temos que encher a nossa mente, a nossa vida, o nosso coração da Verdade que Yeshua já nos salvou, já nos perdoou, já nos libertou e então, cheios de gratidão e amor, andemos mais perto de Deus agora!
O Fogo não pode se apagar!
Se outrora no Mishkan os cohanim (sacerdotes) recebendo o ofício de Moisés e sendo consagrados pelo Eterno para o serviço do Santuário, passaram o resto de suas vidas, servindo as pessoas em suas lutas diárias, em seus erros, em suas vitórias, em suas alegrias, em seus acertos. Hoje somos nós que não podemos permitir que O Fogo que foi aceso em nosso espírito se apague jamais, para que possamos ardentemente, como estilo de vida, servirmos as pessoas para manifestarmos O Reino Eterno em nossos dias e nos lugares aonde Deus nos colocou.
Havia ofertas que inteiramente eram queimadas para o Eterno, outras, os sacerdotes e suas famílias se beneficiavam delas, podendo comer de tudo o que era ofertado. A Vida é assim, esse processo. Somos um Reino de Sacerdotes. Não podemos ajudar a ninguém sem antes primeiro termos de buscar a Deus com o coração quebrantado e contrito por nossos próprios erros e pecados.
Acabamos nos servindo assim uns aos outros. Assim como Arão e os demais sacerdotes receberam o seu Sacerdócio de Moshe, nós recebemos o nosso Sacerdócio não levítico, mas, segundo a Ordem de Melquisedeque, Sacerdócio perpétuo, o Recebemos do MASHIACH, de Cristo, que o revelou aos santos Apóstolos que nos abençoaram com seus escritos e testemunhos de vida, para que nós em nossos dias pudéssemos nos relacionar com O Deus Santo num mundo tenebroso e corrompido como o nosso.
Os Cohanim e o Am Israel (os sacerdotes e o povo de Israel), nos dias do Mishkan viviam olhando para a Eternidade na expectativa da Terra Prometida e da Vinda do Mashiach e do SHABAT que só O Eterno poderia lhes dar.
Nós que fomos alcançados pelo MASHIACH nos confins da Terra, juntamente com o remanescente fiel de Israel, que vivamos olhando para a Eternidade gratos pelo que se manifestou através de Yeshua que nos resgatou da morte para a vida, vivamos a fim de que a cada dia possamos experimentar a Yeshua que veio para morrer a nossa morte, para que pudéssemos viver a Sua Vida, que virá para Reinar em Jerusalém sobre todas as nações da Terra e para que possamos viver de fato O SHABAT dos Milênios, quando Yeshua reinará por mil anos sobre todas as nações da Terra.
Até lá nos vale ser fiéis mais um pouco; nos dedicarmos uns aos outros mais um pouco; permitir que O Sacrifício do MASHIACH nos SANTIFIQUE mais um pouco, e que focados no ETERNO nos achemos abençoados de ver a Redenção Completa de Israel e o Reino do Nosso Deus de Amor manifesto em toda esta Terra.
Assim como O Eterno TZAV - Ordenou - a Arão e aos Sacerdotes, sobre todo o ofício do Mishkan, que hoje, o que recebemos pelo EVANGELHO DA VERDADE, que nos foi TZAV ORDENADO pelo MASHIACH, possamos cumprir com todo temor e boa vontade, porque O Dia que YESHUA virá para reinar, O REI DO REINO está próximo!
Deus nos chamou à Liberdade. Aonde o Espírito do Nosso Deus está, ali há liberdade. A Liberdade em nada está relacionada à confusão, descontrole, mas, à ordem, a um plano perfeito estabelecido pelo Eterno, no qual somos chamados honradamente a participar.
As rotinas, as liturgias, a ordem, os passos, a evolução das coisas, a sequencia natural, lógica, pré-estabelecida, todas estas coisas, demonstram que dependemos de Deus e que consideramos justas, boas, perfeitas todas as suas decisões e nos submetemos a elas, trazendo-as para o nosso dia a dia, ou adequando a nossa maneira de viver aos Planos, aos desenhos, aos projetos que o nosso Deus estabeleceu...
A exemplo da vida dos judeus, sinal de Deus entre as nações da Terra, exemplo para nós não judeus, que fazemos parte da Igreja, que fomos pelo Mashiach, juntados à Família de Deus, como filhos de Avraham Avinu (Nosso Pai Abraão), através da Fé, que lhe foi imputada por Justiça, coisa que em Yeshua também foi feita em nós.
Tudo se inicia com o Encontro com Deus.
O Eterno pessoalmente veio e consagrou para Si o Mishkan e então o serviço precisava ser iniciado. Depois que MOSHE (Moisés) teve toda a visão celestial da Tenda do Encontro, e cuidadosamente fez tudo segundo O Eterno lhe mostrara, parece ficar claro que sua Missão, não era apenas construir ou coordenar a execução daquele Santuário segundo todo o Projeto que Deus ordenara. Vemos que Deus o impulsionou para que todo o Sistema Sacrificial, a Adoração e a Intercessão através dos sacerdotes, pelo povo pudesse também iniciar.
Deus não precisava de um Santuário neste Mundo. O mundo, as pessoas, os judeus, as nações é que precisam da Presença de Deus.
Desde a queda do homem, por conta do Pecado, o ser humano tem tentado se reaproximar de Deus, a exemplo do que fizeram Caim e Abel, que lhe ofereceram oferendas para que Deus novamente lhes fosse propício.
Curiosamente, embora Deus tenha recebido a oferta de Abel, Deus não lhe aparece ou lhe fala coisa alguma. O Sacrifício de Abel, torna-se um modelo de Adoração, que permaneceu e permanece até hoje entre nós, pois apontava para o Sacrifício Perfeito, feito uma vez por todas, na Consumação do Século em Yeshua, na Cruz do Calvário.
O Mishkan (O Santuário), que Deus ordenou que fosse construído, era apenas o local, onde continuamente os Sacrifícios seriam oferecidos, apontando para O MASHIACH, apontando para Aquele que ainda virá para Reinar, mas, que primeiro teve de vir para SER O SACRIFÍCIO PERFEITO, ACEITO POR DEUS, em favor de todos os seres humanos. Assim, hoje, permanecemos não mais sem Sacrifícios a Deus, mas, exaltando a cada dia, a cada instante de nossas vidas, a obra que Yeshua fez uma vez por todas, por nós.
Sendo assim, quando hoje entregamos ao Nosso Deus, nossos SACRIFÍCIOS DE LOUVOR, "fruto dos lábios que confessam o Seu Nome", estamos valorizando, trazendo para o Altar de nossos corações, tudo o que de uma vez por todas foi entregue ao Pai, o Todo Poderoso, por amor de nós.
Nesta Parashá vemos Moisés, durante 7 dias oficiando, servindo como sacerdote, enquanto Arão e seus filhos estavam sendo consagrados. Arão e seus filhos ficaram a observar Moisés que ouviu de Deus tudo o que era para ser feito, realizar tais serviços, como Modelo, como Exemplo a ser seguido.
Porque tudo tem que ser assim? Porque Deus mandou! Porque tudo aponta para Yeshua! Porque isso representa aquilo; tal coisa representa aquela outra; isso aqui, fala daquilo lá...
Cheio de detalhes, de explicações ou pelo simples fato de Deus ordenar e nós seus filhos obedecermos por Amor. Tudo o que Deus fez é bom. Confiar nisso é a Luz da Torah que Deus quer que seja acesa nas trevas aonde nossas vidas se encontravam.
I Cor. 11:1 - "Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo."
Na figura real de um SHALIACH (apóstolo), Moisés vê nos Céus O Mashiach, ele vê toda a obra da Cruz, ele ensina tudo o que Deus lhe disse, com cada um daqueles detalhes, que para nós é tão complicado, mas, que todos se juntam num quebra-cabeças que revela um Momento Eterno, a hora em que Yeshua bradou: "Pai, está consumado! A Ti, entrego o meu espírito". Ali, todas as Leis, todas as profecias, todos os sacrifícios, todos os animais, as ofertas de bolos, todas as libações, todo o sangue, em Yeshua, toda sombra que foi projetada da Cruz, e que atraiu a tantos, encontra Nele a REALIDADE. Encontra em Yeshua a ETZ CHAIM (A Árvore da Vida), cujo acesso estava restrito depois do Pecado, mas, que pelo seu Sacrifício, nos foi novamente aberto para a Comunhão com o Pai.
O ser humano tentou isso de todas as formas, mas, foi Yeshua quem possibilitou que este acesso fosse novamente aberto. Por seu Sacrifício Eterno.
Moisés então mostra para Arão, Nadabe, Abiu, Eleazar e Itamar (filhos de Arão - Sacerdotes), que nem tudo em nossa vida é Glória, é a Manifestação da Presença Gloriosa do Eterno; O êxtase de um Culto, quando percebemos Deus se derramar sobre nós e cada pessoa experimentar e testemunhar da Sua Bondade e Poder.
A maioria dos momentos de nossas vidas aqui nesta Terra é de viver dignamente em nossas atitudes diárias, cotidianas, corriqueiras, rotineiras possam ser expressas a nossa devoção a Deus a compreensão do nosso propósito de fazer tudo por Ele, para Ele para a Glória d'Aquele que nos amou primeiro e que nos chamou das trevas para a Sua Maravilhosa Luz.
Moshe ensinou exatamente o que era para ser feito. Como lidar com a condição do ser humano estar separado de Deus por causa do Pecado e segundo o Sacrifício de Abel, ter de novo acesso ao "SHA'AH" ao Olhar de Deus, à consideração do Eterno, Sua aprovação pelos sacrifícios que lhe eram apresentados para que Ele pudesse aprovar Seu povo, em todas as demais áreas de suas vidas. E enfim no mundo vindouro (Olam Haba), o ser humano pudesse estar para sempre com O Eterno.
Tudo isso foi cumprido no Sacrifício de Yeshua, que ANIQUILOU O PECADO; QUE NOS PURIFICOU DE NOSSOS PECADOS, QUE NOS RESGATOU PARA A VIDA ETERNA.
Se Ele já fez isso de uma vez por todas, não precisamos fazer mais nada? Não mais nada, a não ser trazê-lo Vivo, a cada ação de nossas vidas, a cada pensamento de nossa mente, a cada atitude de nossas mãos, para que o que foi feito de uma vez por todas, seja a razão de nós sermos aceitos Diante de Deus em nossas vidas.
Os Sacrifícios exigidos eram:
OLAH - Holocausto - Oferta inteiramente queimada - Oferta de Ascensão
CHATAT - Oferta pelo pecado
ASHAM- Oferta pela culpa
SHELAMIM TZIBUR - Oferta de Paz pela Comunidade
MINCHAH - Oferta de cereais
SHELAMIM YACHID - Oferta de paz de uma pessoa
TODÁ - Oferta de Gratidão
BECHOR - Um animal macho primogênito
MAASSER BEHEMAH - O Dízimos dos animais
PÊSSACH - Sacrifício de Páscoa
Todos estes sacrifícios, pormenorizados pelo que deveria se entregar, de que forma, o que se poderia comer e quem poderia comer, o que ninguém poderia comer, porque seria inteiramente queimado ao Eterno. Todos eles apontam para O Sacrifício perfeito de Deus.
A nossa vida tornou-se tão complexa, com situações que envolvem coisas pessoais, familiares, comunitárias, cidadãs, congregacionais, ministeriais, acadêmicas, profissionais, etc., que costumamos separar coisas que envolvem nosso culto a Deus ou nosso envolvimento com os irmãos das outras atividades de nossa vida e suas implicações. Separamos o SANTO do PROFANO, e consideramos que Deus nos vê apenas quando estamos em nossas igrejas, sinagogas, quando estamos orando, cantando, ofertando, participando de algum ministério, e agimos muitas vezes como se Deus não estivesse olhando, ou não estivesse sendo notado, quando tocamos a nossa vida sem nos importar com Ele, além das poucas horas que passamos por semana congregados com nossos irmãos.
A questão é que Deus é Deus, e nada pode nos separar de Seu Amor em Yeshua HaMashiach. Em todo tempo Ele é bom, em todo tempo Ele olha por nós.
Moshe e toda a Congregação de Israel construiu um Santuário para que Deus habitasse no meio de seu povo e Deus veio habitar Nele. Ter O Criador do Universo conosco, em nós, nos faz um povo diferente de todos os outros povos, isso é uma grande honra e um grande privilégio, porque "Se Deus é por nós, quem será contra nós?"
Quando tratamos no entanto com indiferença a Presença de Deus em nossas vidas e em nossas atividades, seremos por certo os primeiros a sofrer as consequências, porque não se pode simplesmente desprezar a Presença de Deus no meio de nós.
O Eterno, imediatamente após ter CONSAGRADO O MISHKAN, ordenou todo o sistema sacrificial, para que o povo em seus pecados e delitos, em suas alegrias e virtudes, pudesse se relacionar com O Deus Santo que não pode suportar o pecado - Hab. 1:13 - "Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal e a opressão não podes contemplar;..."
Infelizmente percebemos que mesmo Deus tendo manifestado a Sua Presença no meio de Seu povo e hoje, através do Espírito Santo, estar habitando dentro do coração de Seu povo, nós ainda temos tropeçado, cometendo ainda pecados, não obstante toda a Obra de Deus por nós, que como falamos, já resolveu de uma vez por todas a questão do Pecado.
O que fazer então? Quem nos livrará do Corpo desta morte?
A Redenção é um Processo. Um processo em nossa vida, um processo no povo de Deus.
Há um momento em que alguém reconhece a necessidade de Deus em sua vida, e reconhece em Yeshua O Seu Único Salvador. Neste momento, vendo-se absolutamente morto por causa do pecado, tal pessoa se vê perdoada e amada por Deus pelo Sacrifício de Jesus.
Esta luta diária, não nos deve levar às igrejas, ou a fazer orações, buscar aconselhamento para que sejamos perdoados de nossos pecados. JÁ FOMOS!
Temos que encher a nossa mente, a nossa vida, o nosso coração da Verdade que Yeshua já nos salvou, já nos perdoou, já nos libertou e então, cheios de gratidão e amor, andemos mais perto de Deus agora!
O Fogo não pode se apagar!
Se outrora no Mishkan os cohanim (sacerdotes) recebendo o ofício de Moisés e sendo consagrados pelo Eterno para o serviço do Santuário, passaram o resto de suas vidas, servindo as pessoas em suas lutas diárias, em seus erros, em suas vitórias, em suas alegrias, em seus acertos. Hoje somos nós que não podemos permitir que O Fogo que foi aceso em nosso espírito se apague jamais, para que possamos ardentemente, como estilo de vida, servirmos as pessoas para manifestarmos O Reino Eterno em nossos dias e nos lugares aonde Deus nos colocou.
Havia ofertas que inteiramente eram queimadas para o Eterno, outras, os sacerdotes e suas famílias se beneficiavam delas, podendo comer de tudo o que era ofertado. A Vida é assim, esse processo. Somos um Reino de Sacerdotes. Não podemos ajudar a ninguém sem antes primeiro termos de buscar a Deus com o coração quebrantado e contrito por nossos próprios erros e pecados.
Acabamos nos servindo assim uns aos outros. Assim como Arão e os demais sacerdotes receberam o seu Sacerdócio de Moshe, nós recebemos o nosso Sacerdócio não levítico, mas, segundo a Ordem de Melquisedeque, Sacerdócio perpétuo, o Recebemos do MASHIACH, de Cristo, que o revelou aos santos Apóstolos que nos abençoaram com seus escritos e testemunhos de vida, para que nós em nossos dias pudéssemos nos relacionar com O Deus Santo num mundo tenebroso e corrompido como o nosso.
Os Cohanim e o Am Israel (os sacerdotes e o povo de Israel), nos dias do Mishkan viviam olhando para a Eternidade na expectativa da Terra Prometida e da Vinda do Mashiach e do SHABAT que só O Eterno poderia lhes dar.
Nós que fomos alcançados pelo MASHIACH nos confins da Terra, juntamente com o remanescente fiel de Israel, que vivamos olhando para a Eternidade gratos pelo que se manifestou através de Yeshua que nos resgatou da morte para a vida, vivamos a fim de que a cada dia possamos experimentar a Yeshua que veio para morrer a nossa morte, para que pudéssemos viver a Sua Vida, que virá para Reinar em Jerusalém sobre todas as nações da Terra e para que possamos viver de fato O SHABAT dos Milênios, quando Yeshua reinará por mil anos sobre todas as nações da Terra.
Até lá nos vale ser fiéis mais um pouco; nos dedicarmos uns aos outros mais um pouco; permitir que O Sacrifício do MASHIACH nos SANTIFIQUE mais um pouco, e que focados no ETERNO nos achemos abençoados de ver a Redenção Completa de Israel e o Reino do Nosso Deus de Amor manifesto em toda esta Terra.
Assim como O Eterno TZAV - Ordenou - a Arão e aos Sacerdotes, sobre todo o ofício do Mishkan, que hoje, o que recebemos pelo EVANGELHO DA VERDADE, que nos foi TZAV ORDENADO pelo MASHIACH, possamos cumprir com todo temor e boa vontade, porque O Dia que YESHUA virá para reinar, O REI DO REINO está próximo!
MARANATA! VEM O SENHOR!!!!
KI MITZION TETZSEH TORAH
U´DEVAR ADONAI MIYERUSHALAIM!
(Porque de Sião sairá a Lei e a Palavra do Eterno de Jerusalém!)
Paulo de Tarso, Apóstolo
Igreja Apostólica Betlehem