sexta-feira, 2 de março de 2018

JERUSALÉM - CAPITAL INDIVISÍVEL DE ISRAEL


(Nesta imagem o Chanceler brasileiro Aloysio Nunes deposita flores no túmulo de Yasser Arafat, terrorista e assassino)

NOTA SOBRE O CONVITE RECEBIDO PELO MINISTRO DAS RELAÇÕES EXTERIORES DO BRASIL, EM VIAGEM A ISRAEL E TERRITÓRIOS PALESTINOS, PARA INTEGRAR UM GRUPO DE NAÇÕES QUE TERIAM A INCIATIVA DE PROMOVER UM ACORDO DE PAZ ENTRE ISRAEL E OS CHAMADOS PALESTINOS.

O CAB – Conselho Apostólico Brasileiro, recentemente no Governo Temer, por duas vezes foi até o Itamaraty encontrar-se com Chanceleres brasileiros, sendo que na última vez, o atual Ministro das Relações Exteriores, Sua Excelência Sr. Aloysio Nunes, foi quem nos recebeu.
A posição da diplomacia brasileira que reconhece o direito de dois estados, um judeu e outro palestino, com a divisão da cidade de Jerusalém, como uma possível futura capital de um Estado Palestino é absolutamente contrária à nossa posição como cristãos evangélicos em nossa nação, já que reconhecemos Jerusalém como a Capital Indivisível do Estado Judaico de Israel.

Israel a ÚNICA democracia no Oriente Médio,  permite o livre acesso a cristãos e mulçumanos aos seus locais sagrados em todo Israel,  em especial em Jerusalém. Legitimamente o estado de Israel tomou o controle da parte Oriental da cidade de  Jerusalém, quando se defendia da covarde investida que os países que o cercam intentaram em 1967, na Guerra dos Seis dias.

O que se deu foi o cumprimento de Profecias Antigas e o Justo Direito ao povo do Rei que comprou a “Eira de Araúna”, o lugar mais alto do Monte Moriah, local em que Salomão filho de David, Rei de Israel, construiu um Templo ao Deus de seus pais, a cerca de 3 Mil anos atrás.

O Governo Americano declarou que vai transferir a sede de sua Embaixada em Israel para Jerusalém e este é o nosso anseio também, posição já declarada também pela República da Guatemala.

Discordamos totalmente que seja alguma honra ou que traga algum benefício para o nosso país e para o nosso povo, o convite que o Nosso Chanceler recebeu para fazer parte do grupo de países a negociar um tratado de paz entre o Estado de Israel e os chamados Palestinos, visto que esta posição do grupo que ocupa os principais postos da Diplomacia brasileira historicamente defende a solução de dois estados, porém, nós cristãos brasileiros, queremos mudar esta posição já que é contrária à nossa maneira de pensar e o nosso governo precisa refletir o pensamento do seu povo que é eminentemente cristão e aliançado com o povo de Israel eternamente.

Manifestamos nosso absoluto respeito aos que estão investidos de autoridade, porém como uma Voz Profética em nossa nação advertimos que os juízos que o Brasil tem sofrido, toda a crise econômica, moral, ética, pode ainda se agravar mais, se nos colocarmos como nação contra os planos de Deus.

Paulo de Tarso, apóstolo

Conselho Apostólico Brasileiro


KI TISSÁ - QUANDO FIZERES



KI TISSÁ - QUANDO FIZERES

Êxodo : 30:11 a 34:35
I Reis 18:1 a 39
I Coríntios 8: 4 a 13


"Disse mais o SENHOR a Moisés: Quando fizeres a contagem dos filhos de Israel, cada um deles dará ao SENHOR o resgate de si próprio, quando os contares; para que não haja entre eles praga nenhuma, quando os arrolares."(Ex. 30: 11 e 12)

Dentro desta Parashá sob o título KI TISSÁ, há momentos importantíssimos para Israel, mas, é indiscutível que nos chama a atenção que entre a sequência dos móveis e utensílios do Tabernáculo e também das roupas dos Sacerdotes, houvesse esta ordem de Deus, sobre este imposto na Verdade uma TERUMAH ADONAI (Uma oferta erguida de coração ao Eterno). 

Lembramos que Deus disse a Abraão e depois a Jacó que como as estrelas dos Céus e depois  como a areia da praia, os descendentes do Pai da Fé, não poderiam ser contados. Esta ordenança é cercada de mistérios, e o caso mais emblemático sobre este assunto foi o momento em que o Rei David manda realizar um censo coisa que desagradou a Deus, gerando uma mortandade no meio do povo de Israel.

David não teria cobrado o valor estipulado pelo Eterno na Torah? A sensação de segurança e orgulho pelo número de homens que poderia haver no Exército de Israel ou o simples fato de duvidarem que O Eterno multiplicaria o seu povo? Qual seria a razão daquela praga?

Um coisa é certa quando David tinha 600 homens, Deus era com ele o o livrou de todas as Batalhas. Nunca será o tamanho do Exército ou o potencial bélico, mas, o Braço Forte do SENHOR, ao lado do seu povo.

Tenho repetido que cada uma das Palavras da Torah nos inspirariam a escrever bibliotecas sob este tema, pois há profundidades inefáveis na Pia para a Purificação, no Azeite para a Unção e no Incenso sagrado, e para isso, espero poder escrever mais no futuro, mas, não posso deixar de me ater à nova ordem do Eterno sobre O Shabat, quando, novamente entre as descrições do MISHKAN (Santuário em que cada detalhe aponta para O MASHIACH), O Eterno aponta para O SHABAT DOS MILÊNIOS, quando O MASHIACH GLORIOSO, reinará em Yerushalaim, sobre todas as nações da Terra. 

Imediatamente após a reafirmação do zelo por se Guardar O Shabat, O Eterno entrega as duas Tábuas de Pedra, escritas com sua própria Mão, com as Dez Palavras e Moshe desce do Monte, com Aquele Presente tão precioso, mas, o que vê ao chegar no arraial era uma tragédia que estava ocorrendo no meio do povo de Deus.

A degradação de um povo que sendo livre, estava preso em seu coração com O Egito e seus deuses abomináveis...

O Eterno chama Moisés e diz: - "Vá ver o que O SEU POVO, está fazendo". Neste momento, Deus não vê mais a Israel como o seu Tesouro Particular, pois a nação (ou quase toda a nação), escolhe adorar O Bezerro de Ouro, feito com os brincos e adereços das mulheres.

Lemos que Deus pediu uma TERUMÁ, Uma Oferta Alçada, e o primeiro elemento pedido para a Edificação do Santuário, para que O Eterno habitasse em meio ao seu povo, era o ouro. 

Foi o Eterno que fez com que os egípcios entregassem suas riquezas para os filhos e as filhas de Israel. Com aquelas riquezas eles poderiam adorar O Deus Vivo no deserto, mas,  no lugar disso, Deus é traído por seu povo. O Nosso Deus vê o povo se prostrando, bebendo, se prostituindo, e adorando o que eles chamam de deus, como lhes disse Aarão: "tomem o deus que tirou vocês do Egito"... Vamos ser sinceros! Deus não merece isso!!!!

Houve a manifestação de algo que estava escondido, que aparentemente ninguém via. 

As murmurações, as insubordinações que ocorreram no caminho até O Monte Sinai, não eram casuais, agora percebemos que escondiam UM MAL que havia no meio do povo e que agora veio à tona, uma Maldade terrível que se manifestou junto com a prostituição: A adoração a um falso deus... O Povo estava livre para ir, mas, estava preso dentro do seu coração.

Ainda hoje muitas pessoas dizem: "É impossível uma pessoa que realmente serve a Deus estar presa por demônios!", e eu concordo com isso! Mas, será que a pessoa realmente está servindo a Deus, ou está se enganando a si mesma, e está interpretando um personagem para que todos vejam sua piedade e compromisso com Deus, mas, quando esta pessoa relaxa, ou se sente exposta a um momento difícil, ou passa por alguma crise, aquilo que estava dentro e escondido vem pra fora e aí todos se perguntam: Mas, esta pessoa não era de Deus?

O apóstolo Paulo nos exorta a EXAMINARMOS A NÓS MESMOS... O que adianta, ter aparência de  santidade, e morrer no deserto? O que adianta ficar um ano indo aos cultos e entregando dízimos e na primeira oportunidade que tiver se entregar à bebida, ao pecado sexual e a outras tantas coisas que dão culto a falsos deuses?

Quando Deus fala a Moisés o que o Povo estava fazendo, Deus não chama o povo de Israel de "Meu povo". Deus diz que era o povo de Moisés. Deus diz para Moisés sair do meio deles, pois até de pedras, O Eterno poderia fazer filhos a Abraão (lembrem-se de Yeshua ter dito que se aquela geração que o viu se calasse, as Pedras clamariam...)

Moshe Rabeinu, no entanto demonstra a coisa mais linda para alguém que serve a Deus: CONHECER O ETERNO.

A Intimidade do Eterno é daqueles que O Buscam. Conhecer o Coração de Deus leva Moisés a interceder, com uma ousadia que parece até irresponsável, mas, é fruto da Verdadeira Amizade e Intimidade com o Todo Poderoso. Moisés não intercedeu segundo a carne, mas, segundo O Espírito de Deus.

Moisés, não aceita a declaração de Deus sobre o povo e lembra e afirma que o povo não é dele (Moisés), O POVO É DO ETERNO!

Nos momentos mais difíceis de qualquer servo de Deus, chamado a conduzir um grupo de pessoas (seja lá de que tamanho for). Este líder precisa se lembrar que as pessoas não são dele, são do Eterno.

Moisés lembra a Deus, que o Eterno não os tirou do Egito e da Casa da Servidão para morrerem ali no deserto... Será que Deus precisava ser convencido destas coisas? Será que Deus tinha se esquecido destes detalhes? É claro que não! 

Mas, o coração daquele que um dia achou que com a força de seu braço e matando um egípcio poderia tirar o povo de Israel da servidão, havia amadurecido, para saber que O POVO é de Deus e que só Ele poderia livrar o seu povo e poderia guia-lo até a Terra Prometida.

Moisés ficou furioso e quebrou as Tábuas da Lei. É muito comum pessoas nos cultos nas Igrejas irem à frente e entregarem suas vidas ao Nosso Deus, e chorarem e se alegrarem (como fez Israel do outro lado do Mar Vermelho), mas, pouco tempo depois, logo na Terça-feira, quebram as promessas, lançam por Terra todo choro, a entrega e a disposição de servir a Deus.

Moisés chama os que não se contaminaram com O Bezerro de Ouro, e apenas a Tribo de Levi, vai para o lado do Líder. 

Aquele não era um diz de Festa, era um dia de choro, de pavor, era um dia de Juízo (EXAMINE-SE O HOMEM A SI MESMO). Naquele dia, Israel, que em uma só boca disse: "Faremos e obedeceremos", pecou contra Deus, e se examinarmos a nós mesmos, não seremos julgados por ninguém.


Moisés deu uma ordem para que fossem mortos todos os que se contaminaram com aquele Bezerro detestável, e só naquele dia três mil homens morreram. 

A Parashá fala do valor que se deveria juntar quando os filhos de Israel fossem contados, mas, a contagem agora é dos que não foram dignos de serem filhos de Israel. Tombaram no deserto e foram para o Inferno, tendo a chance tão grande de viverem para Deus... AH QUE DOR, QUANDO ALGUÉM AMADO POR DEUS TEM A CHANCE DE VIVER, mas despreza tão grande salvação...

Moisés continua a interceder pelo povo de Israel. Percebam que o povo de Israel existe até hoje! Quem não existe mais são as pessoas daquela geração. Todos morreram naquele deserto. Talvez alguém diga: - "Mas, qual geração passada que não se foi também?" Sim é verdade, porém, uns para a morte eterna e outros para a Vida e Consolação Eterna.

O Povo de Israel entrou e possuiu a Terra Prometida. Aqueles que foram contados no pé do Monte Sinai, morreram e foram sepultados nas areias daquele mesmo deserto, pois jamais arrancaram de dentro de seus corações o Egito e os seus deuses.

Para quem toda esta história é contada? Para nós, por certo ela foi registrada. O que dizer então a respeito destas coisas? O TEMOR DO ETERNO É O PRINCÍPIO DA SABEDORIA. É tempo de voltar para Ele, de se arrepender de coração, de arrancar toda a idolatria, iniquidade, orgulho, pecado, de dentro do seu coração para que de verdade Deus possa nos ver como seus filhos e nos guardar.

OS SEGREDOS DO ETERNO

Moisés viveu momentos muito marcantes em sua vida, mas, inquestionavelmente este foi o seu momento mais antológico... Um homem, obedeceu e creu em Deus a tão profundo nível que Deus permitiu que este homem conhecesse O Seu coração.

Deus prova o coração de Moisés. Primeiro desabafa como a um amigo sobre a traição que sofreu, a decepção de ter feito tudo com tanto amor... Deus lhes deu a Sua Palavra, mas, as pessoas disseram: Foi este Bezerro de Ouro que nos tirou do Egito. 

Quando Deus fala de exterminar o povo de Israel, Moisés conhecendo o Coração de Deus ousa pedir que O Eterno risque o seu nome do Livro da Vida, se Ele realmente for destruir aquele povo. Deus da mesma maneira que permitiu que Abraão intercedesse a Ele por Sodoma e Gomorra, até desistir de clamar, concede o favor que Moisés lhe pede e mesmo quando diz que não seguirá com o povo, pois do contrário os consumiria a todos pelo caminho, Moisés pede que não lhes fizessem sair daquele lugar se A PRESENÇA DE DEUS não fosse com eles...

Moisés achou graça aos Olhos do Eterno, Deus o conhecia pelo nome, e o mesmo DEUS, que quando Salomão inaugurou O Templo entrou naquela Casa feita por Mãos humanas, sendo que o próprio rei disse que nem os Céus dos céus podiam conter a Sua Glória demonstrou primeiro a Moisés que tem prazer em fazer coisas impossíveis, só para se relacionar com quem Realmente O Ama.

David, pensa em construir uma Casa para Deus, coisa que jamais ninguém pensou, e quando o seu filho a inaugura, Deus entra na Casa para dizer: Vim por causa do coração de seu pai.

Moisés pede para ver a FACE do ETERNO, e ninguém jamais viu a SUA FACE e permaneceu vivo, mas, este desejo pela PRESENÇA DE DEUS, este desejo por relacionamento; este desejo que foi rejeitado pelo pecado de Adão, é tão valorizado pelo Todo Poderoso.

"Entre na fenda da Rocha" Qual é a Rocha que está junto ao Eterno? Quem é O Rochedo da Nossa Salvação? Quem é a TZUR ISRAEL? Sobre qual Rocha o Moderno Estado de Israel foi fundado, através da declaração de Independência lida por Ben Gurion em 1948? Quem é a Rocha sobre a qual a KEHILAT (A CONGREGAÇÃO DO MASHIACH - A IGREJA), foi fundada? Quem é a Rocha que foi ferida na Cruz do Calvário? Quem é a Rocha que foi transpassada por nossos pecados e moída por nossas iniquidades? Qual é A Rocha fendida, de onde nos provém A Cura? YESHUA É A ROCHA FENDIDA! "Entre na fenda da Rocha!"

"Eu porei a minha mão sobre a fenda da Rocha e então passarei e quando passar por ti, você sairá da fenda da Rocha e me verá pelas costas, mas, a Minha face não verás" - Quanta manobra parece que Deus faz, para atender o pedido de Moisés... "Farei a Minha Bondade passar por você" - Moisés pede para ver a Face do Eterno e Deus diz que lhe mostrará a Sua Bondade.

Que Glorioso! O povo de Israel perdeu uma grande chance, com o pecado do Bezerro do Ouro, mas, o dia em que Moisés desce com as Segundas Tábuas da Torah é justamente o décimo dia do sétimo mês - YOM KIPUR.

Quando Yeshua entrou em Jerusalém e as multidões diziam: BARUCH HABA BESHEM ADONAI, Yeshua disse: - "Nunca mais me verão até que todo Israel diga: BARUCH HABA BESHEM ADONAI."

O dia que isso aconteceu foi o décimo dia do primeiro mês, mas, aquela geração perdeu o tempo da sua visitação e por isso tantos morreram em seus pecados, mas, como nos dias de Moisés, sempre haverá um remanescente fiel, como foram os Levitas, e que vão preferir e desejar A PRESENÇA de Deus a qualquer coisa deste mundo.

O rosto de MOSHE RABEINU, estava brilhando quando ele desceu do Monte em que esteve na Presença de Deus, e nisso mais uma lição: Moshe nos deixa saber que a Glória é estar com Ele. 

Não podemos viver da Glória do passado, dos momentos incríveis que tivemos com Deus. O ETERNO É ETERNO, e há mais NELE... Muito mais, infinitamente mais...

Não vamos trocar a Glória de Deus por coisa alguma!
Não vamos trocar O Deus Vivo, por qualquer coisa...
Não percamos tempo em fazer máscaras para que as pessoas achem que A Glória ainda está em nós, quando não está mais...

VAMOS SUBIR A MONTANHA,
VAMOS PRA VER O SENHOR,
VAMOS SUBIR A MONTANHA
O SENHOR NOS GUIARÁ!!!!


HÁ MUITO MAIS EM DEUS!!!!!


KI MITZION TETZSEH TORAH
U´DEVAR ADONAI MIYERUSHALAIM!
(Porque de Sião sairá a Lei e a Palavra do Eterno de Jerusalém!)


Paulo de Tarso, Apóstolo
Igreja Apostólica Betlehem

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

TETZAVEH - ORDENA!



TETZAVEH - ORDENA!

Êxodo : 27:20 a 30:10
Ez. 43:10 a 27
Hb. 13:10 a 16


E você Ordena aos filhos de Israel que te tragam azeite puro de oliveiras, batido, para o candeeiro, para manter uma lâmpada acesa continuamente. (Exo 27:20)

Deus parece ordenar que a Menorah esteja sempre acesa para ser a Testemunha ou para dar evidência, (trazer luz) ao Sacerdócio no seu ofício de Adorar a Deus nos Altares de Bronze e de Ouro.

Há um lindo Salmo composto por Asafe, que fala deste encontro: O Encontro do Sacerdote com os ALTARES do Nosso Deus:

"Quão amáveis são os teus tabernáculos, SENHOR dos Exércitos! A minha alma suspira e desfalece pelos átrios do SENHOR; o meu coração e a minha carne exultam pelo Deus vivo! O pardal encontrou casa, e a andorinha, ninho para si, onde acolha os seus filhotes; eu, os teus altares, SENHOR dos Exércitos, Rei meu e Deus meu!" (Salmo 84: 1 a 3)

Uma pergunta comum a qualquer um que investe o seu tempo, buscando a Deus nas palavras desta Parashah ("Porção" da Torah), é: - "O que foi que Moisés viu nos Céus, que O Eterno mostrou a ele, que o leva a ordenar que os filhos de Israel construam o Mishkan (o Santuário), naquelas dimensões, com aquelas cores, com os móveis em tais e tais características, se utilizando de tais e tais materiais?"

A resposta simples é que Deus lhe mostrou O MASHIACH!

Naquele Santuário, naquelas vestes gloriosas, naqueles móveis, naquelas cores, em tudo há uma revelação do Mashiach e do seu ministério e propósito.

Quando nos aprofundamos nas Escrituras, percebemos que não apenas Moisés contemplou este "Modelo", mas, outros que O viram, também O descrevem da mesma forma, a exemplo: as descrições de Daniel (capítulo 10) e João em Apocalipse.

Daniel diz que quem lhe falou tinha olhos como labaredas de fogo, o rosto como um relâmpago, sua voz como de uma multidão... Este não é o Arcanjo Gabriel que ele nomeia no Capítulo 11. Este nos parece ser o mesmo que Moisés viu, e do que Ele viu, ordenou que fosse feito a Coroa que estava na testa, acima dos olhos do Sumo Sacerdote.

Sabemos quem exatamente é este, pois o Apóstolo João o descreve da mesma forma e o reconhece pelo nome. 

João o descreve falando de seus cabelos, brancos como a alva lã, brancos como a neve;   possuindo uma voz como de muitas águas, como o ruído embaixo de uma potente cachoeira; fala que Ele se vestia com uma túnica e na altura de seu peito havia como que uma cinta de ouro; seus pés (Ele estava descalço), eram bronzeados, como o bronze que é purificado numa Fornalha... A MESMA PESSOA VISTA POR DANIEL! Porém, João reconhece que este é YESHUA, sobre quem ele se recostou em seu peito, na noite em que o Mestre foi traído.

O Apóstolo Paulo, fariseu de fariseus, judeu de judeus, talmid (aluno) de Gamaliel, um dos mais proeminentes rabinos de seus dias, tem uma experiência que marca sua vida, quando depois de ser apedrejado numa de suas viagens, foi levado até O Terceiro Céu, a Morada do Eterno e lá  viu coisas que disse serem INEFÁVEIS (não é possível descrevê-las com qualquer lingua deste mundo), mas, certemente viu Aquele com quem se encontrou quando ia para Damasco, e O viu glorificado.

A certeza deste encontro é que Paulo viu o mesmo que João, Daniel e Moisés viram. Em suas cartas, o Apóstolo dos não judeus, insistentemente os chama a tomar as VESTES DO MASHIACH (de Cristo); AS ARMAS DA LUZ, e os adverte que as Armas da nossa Guerra, NÃO SÃO CARNAIS, mas, PODEROSAS EM DEUS.

Num dos textos mais conhecidos da Brit Chadashah (A Nova Aliança, Novo Testamento), Paulo, fala sobre a Armadura de Deus.

Muitos afirmam, que a figura que Paulo usava para descrever as ARMAS DE DEUS, são comparáveis as de um soldado romano, figura comum para Paulo que ficou preso em Roma até sua morte e que o teria motivado a escrever sobre O Mashiach usando este tipo de comparação.

Sempre achei estranho um Rabino da capacidade e conhecimento de Paulo, quando nos incita a tomar as Armas da Luz e a Armadura de Deus, nos levasse em comparativos com uma figura tão pobre! Um soldado Romano que fazia parte de uma das "Legiões", será que este é o tipo de coisa que Deus quer sobre nós o seu povo?

O Autor de Hebreus fala do SUMO SACERDOTE DA NOSSA FÉ (Hb. 3:1), YESHUA HAMASHIACH, Ele é o nosso exemplo, Ele é o Nosso Modelo, Ele é o Nosso Alvo, a nossa Esperança, a nossa Vida... Ele é o Sumo Sacerdote.

São então as VESTES SUMO-SACERDOTAIS DO MASHIACH que queremos sobre nós e então podemos entender que a ordem de Deus para Moisés contemplava que eles se vestissem, tomassem sobre si as Vestes do Cordeiro, apontando o Sacerdócio de todos os santos que hoje está sobre nós.

As vestes do Cohen Gadol

Os calções de Linho fino retorcido. Peças de roupas íntimas, que ninguém vê, mas, estão lá, falavam da pureza íntima, imprescindível para quem serve a Deus, para os que são chamados ao ministério, o fato desta expressão "retorcido", mostra a necessidade de uma força, um empenho pela pureza, pela santidade, na nossa INTIMIDADADE, onde ninguém mais vê, ou nos conhece, apenas Aquele que nos chamou para sermos seus Sacerdotes nesta geração.

As roupas talares. Uma Túnica, de onde ficavam de fora apenas as mãos, os pés e a cabeça, roupa também feita de Linho, que fala da Santidade que envolve toda a nossa vida, e as únicas partes que estão de fora, são justamente aquelas que apontam para o Desejo de Deus, de estabelecermos O Seu Reino nesta Terra. As mãos, que falam das nossas atitudes; os pés que exteriorizam o Domínio sobre todas as coisas e a nossa cabeça, ou rosto, onde estão (juntamente com as mãos), os 5 Sentidos que são as Portas para a nossa Alma, e também exteriorizam a nossa Vontade e o Nosso ser interior.

Sobre esta Túnica Branca, Um Manto Azul da cor do Céu, com entradas para os braços, e cabeça, e absolutamente cercado em sua orla de campainhas feitas de ouro e romãs feitas de pano.



Quando o Homem, feito à Imagem e Semelhança de Deus, foi expulso do Éden, pelo pecado, perdeu a Vida Espiritual, e passou a estar morto por seus pecados e delitos. Na entrada do Gan Eden, um Kerubim e uma Espada Flamejante, impediram o acesso, por conta do pecado.

Quando O Eterno manda que Moshe instrua a todos sobre O Mishkan, Ele ordena que sejam bordadas imagens de Kerubins na Última Porta, no que chamamos de Véu que separava O Lugar Santo da Santidade das Santidades.

O Acesso fechado pelo pecado, estava novamente aberto para que O Cohen Gadol (Sumo Sacerdote), vestido com as Vestes do MASHIACH, se achegasse, servisse O Eterno ali, com adoração, entrega e santidade.

Esta Vida Espiritual que o homem perdeu por causa do pecado, nos foi dada novamente através de Yeshua que nos enviou O Seu Espírito Santo, e hoje, temos sobre nós O Espírito Santo (RUACH HAKODESH) e com ele o Fruto do Espírito (as características do Mashiach que passam a ser geradas em nós), e também os Dons do Espírito, o Poder do Altíssimo, manifestando O Mashiach em seu Corpo, a Igreja.

Aquelas campainhas de ouro, que certamente geravam um som ruidoso, quando o Sumo Sacerdote se movia na Presença do Eterno, lembra inquestionavelmente O Poder do Espírito quando está em atividade em nossos dias. Creio que todos já viram uma pessoa Cheia da Presença de Deus, orando em línguas espirituais, e profetizando, ou sendo usada para curas, ou trazendo uma palavra de conhecimento a alguém, ou interpretando linguas? É impossível passar desapercebido, quando O Espírito está se movendo... Porém, este Poder e Ruído todo, não nos garantem santidade, e o que vai nos santificar a cada dia é permitirmos que seja gerado em nossas vidas, O Caráter do Mashiach.

Pois aquelas româs, que por serem feitas de pano, não faziam ruído algum, quando se chocavam com as campainhas ou umas as outras, assim como o amor,  a bondade, a benignidade, o domínio próprio, não são coisas perceptíveis logo de cara, mas, são fundamentais, para os que vão manifestar O Deus Vivo nesta geração, de verdade.

Quando O Cohen Gadol, tomava sobre si aquelas vestes, as Vestes da Luz, as Vestes Sagradas, apontava para este tempo em que eu e você recebemos Deus em nossos corações e vidas, e recebemos então sobre nós esta Vida Espiritual que o homem perdeu no Éden, mas, foi reconquistada na Cruz.

Sobre este Manto, uma Estola, como que um avental, feito com os mesmos elementos do Mishkan, todos apontando para os quatro Evangelhos, a Manifestação do Mashiach: O Carmezin, que representa o Evangelho de Marcos, pois mostra Jesus como o servo curando e libertando o ser humano do poder das trevas; O Púrpura, representando o  Evangelho de Mateus que revela Jesus como o Rei dos Judeus, cumprindo todas as profecias; O Linho, Evangelho de Lucas, que mostra Jesus como homem, embora santo, nunca tendo pecado em nenhum dia de sua vida e enfim: o Estofo Azul, Evangelho de João, que fala dos Céus, do Espírito Santo e nos revela YESHUA como Deus. 


Estas quatro cores alinhadas e entrelaçadas com o Fio de Ouro, HAKAVOD (A Glória de Deus) que envolvia toda a Roupa do Sumo Sacerdote.

Na altura do seu peito, feito do mesmo tecido da Estola Sacerdotal, um retângulo dobrado no meio. Esta peça chamada de "Peitoral do Juízo", possuía 12 pedras preciosas, representando as 12 Tribos de Israel, que o Sumo Sacerdote levava sobre o peito, como que protegendo o seu próprio coração. Curiosamente, ligada a esta peça, havia sobre os ombros duas pedras de ônix, que tinham incrustadas também os nomes das doze tribos de Israel.



Aparentemente o Sumo Sacerdote não poderia servir a Deus, sem levar sobre o peito e sobre os ombros os nomes de seus irmãos. Nos parece que isso fala da Intercessão! Não podemos servir a Deus, sem nos lembrar que fazemos parte de algo muito maior. E o que nos protege (fazer parte do Povo de Deus), deve ser valorizado e alvo de nosso amor, intercessão diante do Eterno para sempre!



Impossível não pensar nestas coisas e não imaginar um Pastor, que levava quando em vez uma de suas ovelhas sobre os ombros, porque as amava, e jamais as deixaria para trás... O Sumo Sacerdote da nossa Confissão, também é o Nosso Bom Pastor, Aquele que deu a Sua Vida por cada um de suas ovelhas.

Nas duas aberturas que haviam neste no Peitoral do Juízo, eram guardado o Urim e o Tumim (Luzes e Perfeições), artefatos usados para Consultar a Deus. 

Hoje buscamos a Deus através do Espírito Santo, que nos traz Revelação e Direção, para que possamos andar e agir, pondo em prática a Vontade de Deus em nossas vidas.

Paulo conhecendo estas coisas, e para que possamos caminhar na Luz da Revelação de Deus e então caminharmos em Perfeição, Paulo nos escreve sobre estas coisas que eram sombras, nos mostrando agora a realidade que nos está proposta:


“9  Por esta razão, também nós, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual (URIM - LUZES); 
10  a fim de viverdes de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no pleno conhecimento de Deus; (TUMIM - PERFEIÇÕES) 11  sendo fortalecidos com todo o poder, segundo a força da sua glória, em toda a perseverança e longanimidade; com alegria,” (Colossenses 1:9-11) 

E ainda:


“ Saúda-vos Epafras, que é dentre vós, servo de Cristo Jesus, o qual se esforça sobremaneira, continuamente, por vós nas orações, para que vos conserveis perfeitos (TUMIM - PERFEIÇÕES) e plenamente convictos em toda a vontade de Deus. (URIM - LUZES)” (Colossenses 4:12)


Por fim, sobre a Cabeça do Cohen Gadol, uma Mitra, um Turbante feito de Linho, INQUESTIONAVELMENTE, lembrando os Cabelos brancos, como a alva lã, como a neve, descritos por João, e uma Coroa, onde a JÓIA DA COROA, é O NOME DO PRÓPRIO DEUS, e a Palavra KODESH.

KODESH LADONAI - SANTO AO SENHOR, SANTIFICADO, SEPARADO, CONSAGRADO AO ETERNO...

Esta Coroa, feita de Ouro Puro, sobre na testa do Sumo Sacerdote, logo sobre seus olhos, deve ter sido a coisa mais parecida, que Moshe pode ordenar fazer, para que alguém pudesse ter a ideia, do que Ele, João, Paulo, Daniel viram, a respeito dos Olhos como laberedas de fogo.

Não vemos, mas, há um Selo sobre as nossas testas com O Nome do Nosso Deus e a Palavra: SANTO! Santos para Ele, temos Dono, pertencemos Àquele que nos comprou por bom preço!

Por fim, os pés. Não há vestimentas para os pés. 
Os pés falam de Domínio!

Deus disse a Josué: "Aonde colocares a planta de vosso pé, Eu te entregarei!"

Os pés do Sumo Sacerdote eram sempre descalços, pois apontavam para o Domínio do MASHIACH sobre todas as coisas, e o domínio que O Eterno nos promete quando cumprimos seu Chamado e  Envio: "como são formosos os pés daquele que sobre os Montes proclamam: O ETERNO REINA!"

Quando Yeshua voltar, com a ESPADA que sairá de sua boca, (A Palavra Viva do Deus Eterno), o homem da Iniquidade, o Anticristo, será ferido e lançado no Lago de Fogo!

Assim como O Cohem Gadol, gritava, clamava, invocava O NOME DO ETERNO, na SANTIDADE DAS SANTIDADES, Yeshua vai declarar a Verdade, A Palavra, e o mal será disperso e destruído, por ESTA ESPADA! A PALAVRA DE DEUS.

Certamente há alguém gritando agora: MARANATA!!!!! VÊM O SENHOR!

O Sacerdote, os Altares e os Sacrifícios

A Luz que seria produzida com o Azeite para a Menorah que O Eterno ordenou que fosse preparado, estava para revelar, o que para muitos é ainda um mistério: OS ALTARES DO NOSSO DEUS.

Desde o Sacrifício de Abel, aceito pelo Eterno, um padrão de Adoração foi estabelecido, que permanece até hoje: "Sem sangue, não há remissão de pecados", e em Pecado, não há acesso a Deus.

Os sacrifícios no Mishkan, apontavam para o Sacrifício Perfeito de Deus, que de uma vez por todas nos deu acesso até a Presença do Pai. Assim como Noé, Jó, Abraão, Isaque, Jacó, Samuel, David, sem sangue não havia acesso a Deus. 

Que ninguém ouse hoje, querer acesso ao Todo Poderoso sem o Amor manifesto por Yeshua que se entregou por amor do Mundo todo, à Maldita morte de Cruz.

O Altar do Sacrifício, no Átrio do Mishkan, apontava para a Cruz, para a necessidade do sangue para que tivéssemos novamente acesso a Deus.

Porém, no Lugar Santo, havia outro Altar, como o primeiro, feito de Madeira, mas, no lugar do Bronze que fala de nossa humanidade, este outro era totalmente coberto por Ouro que fala da Glória de Deus, que o ser humano perdeu por conta do Pecado.

Pois dia e noite, noite e dia, neste Altar de Ouro, Incenso deveria ser queimado diante da Face do Deus Vivo. 

Este incenso representa um segundo tipo de adoração, diferente do que foi estabelecido por Abel. Este tipo de adoração surgiu com Moisés, quando do outro lado do Mar Vermelho, ele pela primeira vez na História do ser humano, compõe uma música para Deus, canta..., as mulheres dançam e tocam instrumentos no que ficou conhecido como o Cântico de Moisés, a primeira adoração que o Nosso Deus recebeu em forma de Música.

Pois esta canção será cantada nos Céus... Um dia O Cântico de Moisés e o Cântico do Cordeiro serão entoados diante do Pai, em louvor e exaltação à toda obra redentora manifestada através do Seu Amor Eterno.

Asafe, declarava, talvez ao observar, que lá no Mishkan até pequenos pássaros encontraram local seguro para fazer seus ninhos, que ele também achava-se confortável e seguro, por ter achado OS ALTARES DO NOSSO DEUS!

Os sacerdotes são pessoas comuns, como eu e você. 
Deus sempre desejou um Reino de Sacerdotes. 
Pessoas de todas as nações, povos, tribos e línguas e raças, juntos servindo ao Eterno, como Sacerdotes. Que tais pessoas pudessem ser consagrados com Sacrifícios que apontavam para a Entrega que fez por nós o Nosso Sumo Sacerdote YESHUA HAMASHIACH.

A consagração dos Sacerdotes e sua função são figuras tão simples e claras para nós, da expectativa que O Deus Vivo tem para nossas vidas... Que vestidos do Mashiach, tomando Sua Santidade sobre as nossas imperfeições, defeitos, falhas, incapacidades. Escondidos Nele, cobertos por Ele, tivéssemos ousadia para adora-lo sem a separação que havia no passado do véu que separava o Lugar Santo da Santidade das Santidades.

Que sem qualquer separação possamos queimar MUITO INCENSO... Sacrifícios de Louvor: "O Fruto dos lábios que confessam o Seu Nome". Que seja tão densa a Coluna de fumaça da Nossa Adoração produza, que verdadeiramente MUITO INCENSO possa ser queimado diante de Deus e que este incenso seja o Condutor das nossas orações diante do Pai, como está descrito em Apocalipse, e então, possamos saber que a Resposta certamente virá!

Que o Nosso Deus ordenará que o Incensário seja cheio de Brasas do Altar do Eterno e que sejam lançadas sobre esta Terra, produzindo Trovões, relâmpagos, vozes e terremotos... Quando cumprirmos o Nosso Sacerdócio, a resposta do Nosso Deus abalará Céus e Terra.


MARANATA! VEM O SENHOR!!!!


KI MITZION TETZSEH TORAH
U´DEVAR ADONAI MIYERUSHALAIM!
(Porque de Sião sairá a Lei e a Palavra do Eterno de Jerusalém!)


Paulo de Tarso, Apóstolo
Igreja Apostólica Betlehem