sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

As raízes nazistas da causa palestina




A raiz dos grupos terroristas palestinos – OLP, FPLP, Fatah, Hamas – e de sua ideologia pode ser atribuída a um homem: Hajj Amin al-Husseini. O pai de Hajj, Muhammad Tahir al-Husseini, foi Qadi (chefe do Supremo Conselho Islâmico) em Jerusalém e primeiro Grão Mufti da cidade. Nomeado ao posto pelas autoridades otomanas na década de 1860, Tahir al-Husseini incitou a perseguição contra imigrantes judeus, chegando a conseguir a aprovação de uma lei que proibia a aquisição de terras por parte de judeus em Jerusalém e áreas circunvizinhas. Em 1908, quando Muhammad Tahir al-Husseini morreu, o posto de Grão Mufti de Jerusalém foi ocupado por seu filho mais velho, Kamil al-Husseini.






A postura de Kamil foi bastante diferente daquela adotada por seu pai: buscou uma política mais apaziguadora do que Muhammad Tahir com relação aos judeus e, quando o Império Otomano ingressou na Primeira Guerra, demonstrou simpatia e abertura aos britânicos. Com a derrota dos turcos, em 1918, diversos territórios do Império Otomano foram divididos entre França, Inglaterra e Rússia, estabelecendo-se o Mandato Britânico da Palestina por volta de 1920. Nessa mesma época, Hajj al-Husseini organizou um levante armado contra os judeus que já habitavam a região da Palestina, o que levou a muitas mortes e à destruição de diversas propriedades de imigrantes judeus. O pretexto para esse levante foi o apoio dado pelas autoridades britânicas à Declaração de Balfour (1917), que pedia a criação de um Estado judeu na região da Palestina.


No ano de 1921, com a morte de Kamil, Hajj assumiu o posto de Grão Mufti de Jerusalém e de líder do Supremo Conselho Islâmico. Adotando uma postura completamente diferente da do irmão, Hajj al-Husseini não apenas ressuscitou a agressiva política anti-semita de seu pai, Muhammad Tahir, como foi além e recrudesceu-a: viajou por todos os países árabes da região com vistas a formar uma grande liga anti-judaica. Seu objetivo não era garantir que houvesse Palestina para os palestinos, mas era a perseguição aos judeus que garantisse ou sua expulsão, ou seu extermínio.


O clima anti-judaico alimentado diuturnamente por Hajj al-Husseini era um fator de grande instabilidade na região, o que provocava confrontos diários entre judeus e árabes palestinos. Em 23 de agosto de 1928, uma sexta-feira, três árabes foram mortos no bairro judeu de Mea Shearim, em Jerusalém; durante o sermão na Mesquita de Al-Aqsa, o Grão Mufti conclamou todos os fiéis islâmicos a atacar os judeus de Mea Shearim. Após as preces na mesquita, uma grande multidão afluiu para o bairro judeu e atacou seus habitantes, que não foram pegos de surpresa. O saldo foi de 249 mortos (116 árabes, 133 judeus) e aproximadamente 600 feridos, judeus em sua maioria. Um ano depois, dois outros atos bárbaros contra os judeus na Palestina tiveram lugar na região: o primeiro foi em 24 de agosto na cidade de Hebron, onde 67 judeus foram assassinados e centenas ficaram feridos – muitos deles mutilados; o segundo foi em Safed, onde 18 judeus foram mortos e 80 ficaram feridos. Esses pogroms foram convocados pelo próprio Grão Mufti de Jerusalém, que vinha sustentando que os sionistas estavam tentando tomar de assalto a Mesquita de Al-Aqsa. Não havia qualquer complô do tipo.



Ao longo da década de 1930, a perseguição promovida pelo Grão Mufti de Jerusalém contra os habitantes judeus da região da Palestina alçou um nível internacional jamais visto até então. Entre os dias 7 e 17 de dezembro de 1931, Hajj al-Husseini promoveu em Jerusalém o Congresso Islâmico Mundial, que reuniu 130 delegados de 22 países. O congresso foi uma grande demonstração anti-judaica, com diversas declarações conclamando pela perseguição aos judeus e o boicote a suas empresas em todo o mundo. Também por essa época, o Grão Mufti apoiou entusiasticamente o primeiro grupo terrorista palestino, o Al-Kaff Al-Aswad (“Mão Negra”), fundado pelo clérigo sírio Izz ad-Din al-Qassam – que dá nome às Brigadas al-Qassam, o braço militar do Hamas.


Zeloso por difundir e amplificar cada vez mais seu espírito anti-judaico, Hajj al-Husseini mantinha contato com diversos governos, inclusive na Europa. E foi um governante em particular que, em 1933, atraiu a mais ampla e sincera simpatia do Grão Mufti de Jerusalém: o recém-eleito chanceler alemão Adolf Hitler. Em 31 de março de 1933, Hajj al-Husseini enviou um telegrama oficial ao gabinete de Hitler informando que os muçulmanos na Palestina e ao redor do mundo viam com entusiasmo sua ascensão à chancelaria alemã. A partir desse ano, as relações entre a autoridade islâmica de Jerusalém e o governo nazista só foram aumentado e se fortalecendo. O Grão Mufti se tornou voluntariamente uma espécie de garoto-propaganda do regime nazista no Oriente Médio, sobretudo junto às autoridades e grupos islâmicos da região – em especial a Irmandade Muçulmana, que hoje governa o Egito. Com a fundação do Comitê Pan-Árabe de Bagdá, em 1934, o Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, de Hitler, montou um escritório oficial na Palestina, onde passou a trabalhar em estreita cooperação com as autoridades islâmicas do Oriente Médio.




No dia 19 de abril de 1936, Hajj al-Husseini convocou um levante geral de árabes contra os judeus na Palestina. Grupos armados de extermínio foram formados e, durante 177 dias, mais de três mil judeus foram assassinados. Dezenas de milhares de colonos judeus tiveram suas propriedades destruídas, e muitos se viram forçados a fugir da região. Os governos de Hitler e Mussolini não apenas forneceram grandes somas de dinheiro para a revolta, como também abasteceram os grupos de al-Husseini com armamentos que entravam pela Jordânia e a Arábia Saudita. A autoridade britânica na região se viu forçada a agir, o que fez com que Hajj al-Husseini fugisse em 1937 para o Líbano. Em outubro de 1939, mudou-se para Bagdá até a queda do ditador iraquiano Rashid Ali al-Gaylani, em maio de 1941, quando fugiu para Teerã. Em 8 de outubro daquele ano, os Aliados ocuparam a Pérsia, mas Hajj al-Husseini conseguiu escapar mais uma vez. Graças a uma ação da Inteligência Militar Italiana, o agora ex-Grão Mufti de Jerusalém foi para a Turquia e, de lá, para a Itália, chegando a Roma em 10 de outubro de 1941.


Hajj al-Husseini buscou apoio formal dos governos do Eixo contra os judeus na Palestina e a favor do movimento pan-árabe. Em 27 de outubro, encontrou-se pessoalmente com Benito Mussolini, que declarou seu apoio à causa palestina. Uma declaração formal foi rascunhada por al-Husseini e aprovada por Mussolini. Após esse encontro, al-Husseini foi para Berlim, onde obteve também do governo nazista a aprovação da declaração – aprovação que obteve diretamente de Adolf Hitler em 28 de novembro de 1941.




A partir desse momento, as relações entre autoridades islâmicas ao redor do mundo e o Terceiro Reich estreitaram-se sobremaneira. Hajj al-Husseini tornou-se um grande propagandista de Hitler em meio às comunidades muçulmanas do leste europeu, sobretudo dos Bálcãs, e do Cáucaso. Ele foi um dos grandes mentores das divisões islâmicas da Waffen-SS, obtendo recrutas em países como Albânia, Bósnia, Iugoslávia, Croácia e Azerbaijão. Elementos culturais tipicamente islâmicos chegaram a ser incluídos nas insígnias e nos uniformes das divisões islâmicas da SS, como o tradicional fez turco. A mais importante divisão islâmica da SS foi a Divisão Handschar, croata, cujo comandante era o SS-Brigadeführer Karl-Gustav Sauberzweig.


A aliança entre os grupos muçulmanos envolvidos com Hajj al-Husseini e o governo nazista não era meramente tática. Ela era essencial, estratégica, pois envolvia um ponto nevrálgico de ambas as ideologias: o extermínio dos judeus. Em 1942, quando al-Husseini encontrou-se com Adolf Eichmann e ficou a par da chamada die Endlösung der Judenfrage (“a Solução Final da Questão Judaica”), instou Eichmann a exterminar todos os judeus, não poupando nem as crianças. E essa aliança estratégica se manteve até o fim da guerra, quando o Terceiro Reich caiu. No entanto, isso não afetou em nada os esforços de Hajj al-Husseini na promoção do extermínio de judeus no Oriente Médio. Em 1946, instalou-se no Cairo e, unindo-se novamente à Irmandade Muçulmana, utilizou sua expertise na formação das divisões islâmicas da SS para fundar os Batalhões de Alá, que se dedicavam ao assassínio de judeus. Os Batalhões de Alá foram uma das principais forças agressoras na primeira guerra enfrentada pelo Estado de Israel, que começou um dia após a sua instituição, em 1948. Até a sua morte, em 1974, Hajj al-Husseini sustentou até o fim sua posição pró-nazista em todos os seus meandros, como a negação do Holocausto.




A simpatia pelo nazismo não sumiu do seio dos grupos terroristas palestinos. Ao contrário, ela ainda está muito viva. Não são poucas as referências honrosas a Hitler e as tentativas de negação do Holocausto – que ora é descrito como uma fantasia sionista, ora como uma reação legítima ao complô sionista para dominar o mundo. Mahmoud Ahmadinejad, um dos principais financiadores do Hamas, promoveu em Teerã um encontro de revisão do Holocausto. Ekrima Sa’id Sabri, Grão Mufti de Jerusalém de 1993 a 2006 por indicação Yasser Arafat, então líder da Autoridade Palestina, argumentava que “Os Protocolos dos Sábios de Sião” provavam cabalmente que os sionistas tinham capacidade para inventar uma história como o Holocausto. Izz ad-Din al-Qassam – que, como vimos, também era pró-nazista – é o nome que batiza as Brigadas al-Qassam, braço militar do Hamas, responsáveis pelo lançamento diário de mísseis contra o sul de Israel. Os ecos da influência nazista reverberam até hoje contra os judeus.




O principal objetivo dos grupos políticos e terroristas palestinos jamais foi a fundação de um Estado palestino soberano, independente e plenamente reconhecido, mas o extermínio dos judeus da face da Terra. Esse sentimento existe de maneira inequívoca e inconfundível desde meados do século XIX, e, com o passar do tempo, sofisticou-se. O empenho do Terceiro Reich em apoiar essas iniciativas no Oriente Médio prova-o além de qualquer dúvida. Chamar o Estado de Israel de sionazista é ultrajante e despropositado, mas não seria equivocado chamar o Hamas de nazislâmico.


quinta-feira, 25 de outubro de 2012

QUAL É O CHAMADO DE DEUS PARA A MINHA VIDA?




Uma grande descoberta pra mim, foi saber que Deus tinha mais interesse em me usar, do que eu tinha interesse em ser usado por Ele. Descobri, que há recursos (dos mais diversos), e literalmente: PODER, autoridade, respaldo para aqueles que descobrem qual é realmente a Esperança do Nosso Chamado em Cristo Jesus. Em outras palavras, "PARA O QUE FOI QUE NÓS NASCEMOS", ou melhor ainda: "PARA O QUE FOI QUE NASCEMOS DE NOVO EM CRISTO JESUS".

É uma viagem seguir por este caminho e na verdade uma interessante viagem para dentro de nós mesmos.

Estarei ministrando sobre este assunto, em Uberlândia na Igreja Batista Oaken, e abaixo você pode ouvir uma palhinha sobre este assunto, numa ministração que realizei anos atrás, época, em que mergulhava no entendimento que hoje tornou-se carne e que me respalda para ministrar sobre este super interessante assunto.

Nos vemos no Triângulo Mineiro!

Paulo de Tarso, Apóstolo
Igreja Apostólica Betlehem

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

GERAÇÕES


"Os nossos pés estão dentro das tuas portas, Oh Jerusalém. Jerusalém, está edificada com uma cidade compacta" - (Salmo 122: 2 e 3)


Logo que me converti, me lembro de dizer a alguns amigos que não gostaria de ir a Israel e a Jerusalém, porque via a cidade como um lugar dividido, cheio de iniquidades, e preferia esperar pela Nova Jerusalém...rssss

Isso faz tanto tempo... De lá pra cá, O Deus Eterno pôs em meu coração e no coração de minha esposa um Amor pelo povo judeu, e um desejo tão sincero de amá-los, servi-los e estar com eles, aonde quer que a nação possa ir, assim iremos nós e se houvesse um fim para o povo judeu, certamente haveria também um fim para nós.

Estivemos em Israel e em Jerusalém no final de 1999 pela primeira vez, e andando naquelas ruas brancas do Monte Sião, sonhamos que ali seria o nosso lugar, por aquelas ruas correriam nossos filhos. 

Filhos do nosso Chamado caminhariam conosco ali, e entre descidas e subidas, eu poderia contar-lhes o que Deus me falou, e em algum momento poderia pôr sobre eles minhas mãos para dizer: Vai que você consegue! E para Deus certamente diria: "Eis-me aqui! Com os filhos que O Eterno me deu. Somos sinais e maravilhas, do Deus de Israel, que habita no Har Tzion!"

O Ano de 2012, foi um ano muito importante na história de minha família. Nossa filha de coração, a judia, Bruna Emunah (Fé) Kvitko Gurvitz, casou-se, e juntamente com os nossos filhos naturais Tikva (Esperança), e Boaz (Vêm força!), pudemos, Karla e eu, nos reunir todos juntos para nos alegrar e para sonhar no que Deus projetou para nós, coisas que há cada dia tornam-se mais reais.

Uma das direções que tive de Deus, foi literalmente poder cumprir este sonho que Ele mesmo semeou no meu coração, e ser uma porta para meus  filhos ministeriais e amigos, irem a Israel para poderem conhecer o que Deus nos têm falado sobre o povo judeu, sobre a Palavra Revelada, sobre os Lugares e a maneira que Deus se revelou e se revela ali, em ERETZ ISRAEL, na Terra que Ele prometeu a AVRAHAM AVINU (Abraão, O Nosso Pai). Nosso Pai sim! Somos os da Fé, os filhos como as Estrelas dos Céus que Deus prometeu a seu amigo!

Na Caravana Gerações, meu alvo é subir a Israel, com estas pessoas tão preciosas para mim. Algumas que jamais foram a Israel, e então, viver uma experiência que marcará a vida de cada uma delas para sempre!

Iremos a lugares onde a Presença de Deus de uma forma extraordinária se faz presente. Caminharemos por lugares e veremos coisas que apontam com clareza o cumprimento de profecias antigas, que hoje tornam-se garantias de que tudo está por cumprir-se, e então poderemos juntos gritar lá! MARANATÁ!!!!!!!

A foto acima é de uma pedra branca onde está esculpido versos do Salmo 122, falando que Jerusalém é uma cidade só, indivisível. Fala deste momento singular, em que nossos pés estão para cruzar as suas Portas, pela Esperança de Deus dada a seu povo durante estes dois mil anos de dispersão, de que novamente Jerusalém seria uma cidade nas mãos do povo judeu, para a Glória do Nome do Eterno. Sentada sobre esta promessa a TIKVA (minha filhinha, cujo nome quer dizer Esperança e é o Hino de Israel, que fala desta promessa cumprida).

Vamos subir a Jerusalém! 

Alegrei-me quando pude ouvir, vamos à Casa do Eterno! (Conf. Salmo 122:1)

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Paulo de Tarso, Apóstolo
Igreja Apostólica Betlehem



quinta-feira, 20 de setembro de 2012

1ª Carta de Yossef Nadarkhani depois da liberdade!





Esta é a primeira carta escrita pelo pastor Yousef Nadarkhani após ter sido liberto da prisão iraniana no passado dia 8 de Setembro. Após 3 anos de prisão e milhões de cristãos orando pela sua libertação, o pastor Yousef deseja agora através desta carta expressar a sua gratidão àqueles que o apoiaram durante a sua prisão.
Esta foi uma verdadeira resposta de Deus às orações de milhões de cristãos pelo mundo fora, uma vez que o pastor Yousef tinha sido condenado à morte pelas autoridades iranianas. 


"Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao Teu Nome dai glória, pela     Tua fidelidade e pela Tua lealdade... Salmo 115:1

Salaam! (Paz seja convosco!)


De todo o meu coração glorifico e dou graças a Deus. Estou grato por todas as bênçãos que Ele me deu durante toda a minha vida. Estou especialmente grato pela Sua bondade e proteção divina que caracterizaram o tempo da minha detenção.
Quero também expressar a minha gratidão para com aqueles que por todo o mundo trabalharam pela minha causa, ou, devo dizer, a causa que eu defendo. Quero expressar a minha gratidão a todos aqueles que me apoiaram, abertamente ou em completo segredo. Sois todos muito queridos ao meu coração. Que o Senhor vos abençoe e vos dê a Sua perfeita e soberana Graça. 
Fui na verdade colocado na prova, a prova da fé que, segundo as Escrituras, é 'mais preciosa que o ouro perecível'. Mas nunca senti a solidão, sempre estive consciente do fato de que não se tratava de uma batalha solitária, pois senti toda a energia e apoio daqueles que obedeceram à sua consciência e lutaram pela promoção da justiça e dos direitos de todos os seres humanos. Graças a esses esforços, tenho agora a imensa alegria de estar junto da minha maravilhosa esposa e filhos. Estou grato a estas pessoas através das quais Deus tem estado a trabalhar. Tudo isto é muito encorajador. 
Durante este período tive a oportunidade de experimentar de forma maravilhosa a Escritura que diz: 'Na verdade, tal como os sofrimentos de Cristo abundam para nós, o nosso encorajamento abunda através de Cristo.' Ele confortou a minha família e deu-lhes os meios para enfrentarem aquela situação difícil. Na Sua Graça, Ele providenciou às suas necessidades espirituais e materiais, tirando de mim esse pesado fardo.
O Senhor providenciou maravilhosamente através da prova, permitindo-me enfrentar os desafios que estavam diante de mim. Tal como as Escrituras dizem: 'Ele não permitirá que sejamos testados além das nossas forças...'
Apesar do fato de me terem acusado de apostasia segundo uma certa leitura da Shar'ia, estou grato por Ele ter dado aos líderes do país a sabedoria para anularem esse julgamento levando em conta outros fatos da mesma Shar'ia. É óbvio que os defensores do direito iraniano e os peritos legais fizeram um esforço importante para fazerem valer a lei e o direito. Quero agradecer àqueles que defenderam o direito até ao fim. 
Estou feliz por viver num tempo em que podemos dar uma olhada crítica e construtiva ao passado. Isto tem permitido a escritura de textos universais almejando a promoção dos direitos humanos. Somos hoje devedores a esses esforços providenciados por pessoas queridas que têm labutado pelo respeito da dignidade humana, e têm passado até nós esses textos universalmente significativos.  
Sou também devedor àqueles que têm fielmente feito passar a Palavra de Deus, essa mesma Palavra que nos torna herdeiros de Deus. 
Antes de terminar, quero expressar uma oração pelo estabelecimento de uma paz duradoira e universal, para que assim a vontade do Pai seja feita na terra assim como no céu. Na verdade, tudo passa, mas a Palavra de Deus, fonte de toda a paz, durará eternamente. 

Que a graça e misericórdia de Deus sejam multiplicadas sobre vós. Amém!

Yousef Nadarkhani