quarta-feira, 22 de junho de 2011

segunda-feira, 13 de junho de 2011

13 anos


Não! Calma! Sei que é dia 13 de Junho meu aniversário, mas, é que há 13 anos, iniciou-se o meu ministério... 13 anos...

Puxa! Eu que cresci num lar cristão, cheio de crises, por conta da tradição religiosa da igreja onde cresci (é bom lembrar que eu amo a igreja onde cresci!), logo que fiz quinze anos, achei que era hora de como um leãozinho jovem, dizer ao meu pai que não queria ir mais à igreja, e infelizmente ele aceitou, achando que não devia forçar a barra, e talvez, porque realmente a tradição religiosa, não apenas afetava a mim e minhas irmãs, mas, também meus pais.
Pois bem, de 15 a 28 anos, eu fiquei afastado... é 13 anos. Lembro-me de poucas, muito poucas vezes ter entrado numa ou noutra, sempre com temor, mas, sem conseguir ter forças para voltar, ou para pela primeira vez na vida, realmente ter um encontro pessoal com Deus. Na verdade eu nem pensava nisso, porque achava que o que tinha, ou tive, era o melhor que alguém poderia ter de Deus.

Numa ministração de cura interior e libertação, certa vez, com a Apóstola (e hoje minha colega no Conselho Apostólico Brasileiro), Valnice Milhomens, ela transcorria sobre os meses de gestação, e sobre os primeiros anos de vida, e eu ia prestando bem atenção em tudo, já que quando ela falou sobre a hora do parto, uma falta de ar, tomou conta de mim, que eu devo ter ficado roxo. Sabia da história, que isso de fato ocorreu quando eu nasci, e o cordão umbilical me prendia o pescoço. Enquanto a Apóstola ministrava ela disse que viu Jesus desenrolar o cordão umbilical do pescoço de uma criança, porque na hora do seu nascimento, O Senhor Jesus estava presente no local, já que esta pessoa seria um pregador da Palavra de Deus... É chorei tanto, quanto choro hoje pra escrever. Continuando aquela ministração, que já era pra lá de sobrenatural pra mim, houve um momento em que ela falou a frase: 15 anos (período de minha vida que me desviei). Nesta hora me caiu um sono tão pesado, que em segundos, eu devo ter iniciado um sono profundo, que só foi interrompido pelo som forte da sua voz quando ela bradou 28 anos.... é! Fiquei tão constrangido, por ter dormido, logo achei que alguém tinha percebido esta falha minha num momento tão importante, mas, imediatamente ouvi a Voz de Deus dizendo: O Tempo em que você esteve longe de mim, Eu não me lembro mais! Amados! 13 anos... Durante 13 anos eu estive longe da Casa de Deus, e o próprio Deus, fez que aquele período sumisse da minha vida, como um sono profundo, que passou.

13 anos foi o tempo em que Abraão ficou sem ouvir a Voz de Deus, por conta do seu erro de ter gerado um filho numa escrava, já que O Eterno lhe prometeu um filho, o filho da promessa, de sua esposa Sarah. 13 anos é tanto tempo, longe de Deus, mas, cada segundo na Presença Dele, valem mais do que mil anos em qualquer outro lugar. Ah! Eu me encontrei. Eu nasci para Deus, nasci para ser Dele, para O Adorar e Amar, para falar Dele pra o mundo todo, pra que todos saibam que do nada, Deus pode fazer algo lindo. Que de verdade, Ele toma pessoas do lixo e os faz assentar com os príncipes. A Ele toda a Glória devida ao seu Maravilhoso Nome!

Aos 28 anos de idade, já casado com a Karla, voltei pra Jesus, mas, no dia 13 de Junho de 1998, eu que nascera em 1968, e ali completava 30 anos, estava com minha esposa e alguns amigos em Campos do Jordão. Curiosamente, foi o primeiro aniversário da minha vida, que eu passei longe do meu papai, meu melhor amigo de todos os tempos. E naquela noite enquanto jantávamos, eu liguei para ele e para minha família, para que pudessem me cumprimentar e para que eu pudesse ouvir as vozes tão preciosas para mim. Então, meu papai, fez algo que era um costume. Costume de um Mestre, se é que me entende. Ele presenteava as pessoas com trechos da Palavra de Deus e disse pra mim: Filho  quero te presentear com a Palavra: "Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor? ou quem se fez seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele, e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém." (Rom 11:33-36) 

Neste dia nasceu o meu ministério com os judeus! O cântico que jorra do coração do Apóstolo Paulo de Tarso, fazia agora todo o sentido pra minha vida, porque eu entendi o que ele entendeu, que Deus havia chamado os não judeus, para colocar os judeus com zêlos por Deus, para que voltasse com paixão para A Presença do Único Deus que existe, para que a misericórdia que Ele manifestou a nós (não judeus), também fosse manifesta a eles, para que todos, todos! Fossem encerrados debaixo da Misericórdia do Deus todo poderoso.

Hoje esta frase é minha! Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os teus juízos e quão inescrutáveis os seus caminhos! Quem jamais conheceu a mente do Eterno? Quem foi o seu conselheiro? Quem deu a Ele para que esta dívida tenha que ser paga? Não! Dele, e por Ele e para Ele são todas as coisas... A Ele, A Glória Eternamente! Amém.
(eu ainda canto e choro a cada vez que isso me vem à mente)

No dia seguinte, voltando para São Paulo, meu pastor me ligou e disse para que nos apressássemos, porque naquela noite um pastor judeu estaria pregando em nossa igreja. É o que eu sempre cri, agora se materializava diante dos meus olhos: Se judeus, como Paulo, Pedro, João, Tiago e outros, tiveram o véu que está posto sobre os olhos e sobre o coração do povo judeu, foi rasgado... Porque não seria possível que hoje, em nossos dias, milhares de judeus possam também reconhecer Yeshua como Mashiach?

Naquela noite conheci, uma senhora da família dos Cohanim (Sacerdotes), descendente de Arão, de Eleazar, de Pinchas e do Tsadok, chamada Lourice Savoia, que meio que me adotou como um filho e que me ensinou muito do que sei hoje sobre o judaísmo, além de ter me apresentado para muitos judeus, influentes na comunidade que hoje me chamam de amigo.

A Ele a Glória Eternamente! Amém.

Há 13 anos.

13 anos, longe de Deus. 13 anos servindo O Eterno... Creio que o melhor está por vir...

Que as batidas do meu coração, que os meus pensamentos, que as palavras que sairem da minha boca, que o meu levantar e o meu deitar, que o levantar das minhas mãos, que o dobrar dos meus joelhos, que o meu futuro, que o meu presente, que meu casamento, e meus filhos, que tudo o que sei fazer, e o que ainda vou aprender a fazer, que tudo absolutamente tudo que há em mim, possa servir o Deus Criador do Universo, a quem carinhosamente eu chamo de Aba, e que com um Amor absolutamente incompreensível me chama de meu filho amado.

Paulo de Tarso.

(A FOTO DO INÍCIO É DO VALE QUE POSSUÍA ÁGUAS AMARGAS E QUE FOI VISITADO POR ELISEU, QUE DE UM PRATO NOVO LANÇOU SAL SOBRE AQUELAS ÁGUAS, QUE TORNARAM-SE EM ÁGUAS POTÁVEIS ATÉ NOS DIAS DE HOJE... ESTE LUGAR É UM MARCO MUITO IMPORTANTE NA MINHA HISTÓRIA...)

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Benyamin Netaniyahu



A questão foge do camplo diplomático; está além do alcance dos "politicamente correto"; se a questão fosse um lugar para construir sua nação, porque não dar entre os povos árabes um espaço de terra para seus irmãos palestinos edificarem um país; a questão é a aniquilação de Israel e do povo judeu; o alvo é o ódio; o "Crupie" deste jogo não se importa com os palestinos; Este poder por trás dos "peões" quer Jerusalém (que não vale pra ele nada, mas, ao mesmo tempo tudo), como o personagem demonizado de Saladino declara logo depois da conquista da cidade em "A Cruzada"; ele quer o povo judeu extinto; ele quer o fim de Israel...

Todos os que desejaram isso no passado passaram, estes passarão, mas, o sofrimento pelo qual o povo judeu terá de passar é o grande pesar em meu coração... Terão de passar?

Benyamim Netanyahu, sempre foi alguém para mim inspirador, diferente de Ehud Barak, um herói nacional sem dúvidas, mas, que no encontro com Yasser Arafat, certa feita, o presenteou com um Corão de Ouro???!!! O que é isso? me perguntava... Onde ele está com a cabeça? Bibi, não é politicamente correto, ele é O Primeiro Ministro de Israel, ele é a autoridade que está sobre a nação de Israel livre, posição onde no passado esteviveram Josué, David, Asa, Jeosafá, Ezequias e Josias, Ben Gurion, Golda Meir, Ariel Sharon, e no futuro O Mashiach... Não Bibi, não está na cadeira do Mashiach, ele está na ante-sala do Trono não permitindo que ninguém que não seja O Príncipe da Paz (O Sar-Shalom), possa entrar e ocupar o lugar indevidamente... Ele vai aguentar até quando? Não sabemos! Porém, esse mal não vai acontecer agora! Não em seu governo, não nos seus dias, não com esse discurso do Barack HUSSEIN Obama, não com a pressão internacional, para que Israel seja bonzinho e entregue o que não pertence a um governo, nem a uma geração, mas, a KOL AM YISRAEL, em todos os tempos e gerações. Pois é fruto de uma promessa feita pelo Todo Poderoso, que vai se cumprir, porque é nesta Terra, que O Descendente de Abraão e David vai reinar para sempre. Quando disserem: Há paz! Repentinamente haverá guerra. O acordo que será celebrado nos próximos anos, INFELIZMENTE ISSO VAI ACONTECER, será rompido no meio, porque não se pode aliar, o engano, com o anseio de ser verdadeiramente livres, através d´Aquele que pode libertar.

Meu Shabat Shalom, vai pra Kol Yisrael, e pra Bibi, pra mim, um homem digno de ser chamado de homem, como meu papai diria...

Parabéns Bibi.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

PÊSSACH E A MATZÁ



“14 Este dia vos será por memorial, e o celebrareis como solenidade ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo. 15 Sete dias comereis pães asmos. Logo ao primeiro dia, tirareis o fermento das vossas casas, pois qualquer que comer coisa levedada, desde o primeiro dia até ao sétimo dia, essa pessoa será eliminada de Israel.” (Ex. 12:14-15)

Já por muitos anos celebramos o Pêssach entre nossa família e amigos e com a nossa congregação, mas, confesso, que a exigência de não se comer por sete dias qualquer alimento com fermento, sempre foi para mim algo distante da minha capacidade de compreensão... até que... Ouvi Nosso Deus nestes últimos dias, e creio que uma nova unção e um grande impacto sobre nossas vidas está para se manifestar... Chamamos isso de a Misericórdia de Deus!

O Apóstolo Paulo ensina que não devemos celebrar O Pêssach, com o velho fermento da maldade e da malícia, mas, com os pães sem fermento (ázimos), da sinceridade e da verdade. Yeshua nos ensina que basta um pouco de fermento para que toda a massa seja levedada, e nos adverte que devemos nos afastar do fermento dos farizeus (religião) e do fermento de Herodes (maldade). Todas estas coisas e até a ordem de Deus de não comer nada fermentado por 7 dias, são figuras que apontam para uma vida segundo o padrão de Deus. O PECADO, é representado pelo fermento, e basta um pouco deste fermento para que toda a nossa vida logo esteja totalmente contaminada.
YESHUA, assim como a MATZÁ ESCONDIDA (Aficomán de Pêssach), envolto em panos de linho, depois de sua morte na Cruz do Calvário, foi escondido numa sepultura de ricos, no pé do Monte da Caveira em Jerusalém, para três dias depois ressuscitar... Porque? Porque Nele não havia pecado algum! Ele foi santo e irrepreensível todos os dias de sua vida, cumprindo todas as MITZVOT (Leis, preceitos e mandamentos) do Eterno por todos os dias de sua vida. Em YESHUA, não havia fermento algum. Ele é a MATZÁ! Sem beleza, sem formosura, sem recheio, e sem gosto, queimado pelo fogo, todo furado por nossos delitos e pecados, mas, Ele também é O Único Pão, que pode saciar nossa fome!

Bem, até então todas estas coisas sempre foram claras para mim, mas, e os 7 dias? Porque não comer nada com fermento durante este período? Lembrei-me do maior sinal que O Eterno deixou para os seres humanos: O SHABAT!

"Seis dias trabalharás, mas, no sétimo descansarás"...
"Seis anos a terra será cultivada, mas, no sétimo ela descansará";
"Porque O Sétimo é do Eterno" (estas três citações são extraidas da TORAH)

O Número 7 (Sete - SHEVA), é um Sinal do Eterno para nós. O Homem já tem vivido neste mundo por quase 6 mil anos, no sétimo milênio YESHUA reinará desde Jerusalém sobre todas as nações da Terra, e o povo judeu, e nós, os comprados de todas as nações, povos, raças, tribos e línguas estaremos juntamente com O Nosso Amado. Quando o número 7 é usado, há claramente uma advertência, um sinal, um farol aceso, para aqueles que navegam neste mar da existência humana desde da Criação do Eterno que Santificou O SHABAT e o tomou para Si, até os dias de hoje.

Quando YESHUA aparece para João lá no livro de Apocalipse, ele ordena que seu Apóstolo envie cartas às 7 (SETE - SHEVA) igrejas, todas igrejas que evidentemente co-existiam na região da Turquia hoje, mas, que enfrentavam situações, que nestes últimos dois mil anos, a Igreja de Cristo vem enfrentando. É como se aquelas cartas contivéssem as advertências, elogios (e palavras de zêlo para manter o que possuiam para não serem roubados), e confrontos e palavras de ânimo para que neste período de dois milênios, em cada geração, tudo o que é FERMENTO, pudesse ser retirado do CORPO DE CRISTO.
As 7 cartas, advertem que durante 7 dias, ou seja durante todo o período compreendido entre A Morte e Ressureição de YESHUA, até o seu Reinado, aqueles que fossem Dele, não comessem nada levedado!

Cabe aqui uma explicação, que muito embora, seja celebrado (pelos judeus e muitos cristãos enganados hoje), o início do Ano no ROSH HASHANÁ (no que a Bíblia chama de o 7º Mês), O Eterno declarou na TORAH, que o mês em que Ele arrancou o seu povo do Egito e da Casa da Servidão, este seria O Primeiro mês, o principal dos mêses do Ano. Neste mês celebramos PÊSSACH, e entre esta celebração que nos aponta a Morte e a Ressurreição de YESHUA (repito esta grande verdade), e a Última das Grandes Festas (SUCOT - Tabernáculos), no SÉTIMO MÊS, há um período de tempo, em que O Eterno disse: "Tirem todo o fermento da casa de vocês, porque qualquer pessoa que comer coisa levedada será elimidada de Israel".  Qual o desejo de Deus? Que nestes dois mil anos, em que Ele se revelou ao mundo e mais do que isso, comprou com sua morte A Reconciliação do homem para com Deus, assim como o sacrifício do Cordeiro Pascoal, livrou o povo da morte, O OLEH (Holocausto) de YESHUA foi suficiente para que todo o que Nêle crer, não pereça, mas, tenha a vida Eterna.

E o que fazer então? Quanto fermento estes anos todos, quanta sujeira, quanta distorção, e engano e desvios, quanto nos afastamos da Verdade da Palavra de Deus...

O Criador dos Céus e da Terra, porém, permanece para sempre e sua Glória, Bondade e Misericórdia de geração em geração. Assim como Yeshua instrui às 7 Igrejas para arrependerem-se de seus pecados e a guardarem o que tinham de precioso, Ele mandou dizer a todas elas: "Ao que vencer..." Aleluia!
Nisso somos mais que vencedores, é este tipo de pessoa que alegra a Deus, aqueles que reconhecem que infelizmente comeram sim muito fermento este tempo todo, mas, ainda estão dispostos a eliminarem tais abominações, por Amor daquele que nos amou.

Quando O Apóstolo Paulo nos instrui a examinarmos a nós mesmos e então comer o Pão e beber do Cálice, ele está nos orientando assim como YESHUA às 7 igrejas: Tire tudo o que não é de Deus de sua vida. Assim como os juízos de Deus atingiram O Egito, e logo os dois primeiros foram sobre O Rio Nilo e sobre as rãs (que pré-anunciavam que a prosperidade do Egito - vinda do Nilo - estava perto); Deus está julgando o mundo e os que nele habitam. Nós como O Rei David, temos a chance, no entanto, de habitarmos na Casa do Eterno, perpetuamente... Fuja pra lá! Quando o terceiro Juízo veio, a Praga dos piolhos, os magos do Egito, não o puderam reproduzir, e disseram: Este é O Dedo de Deus.
YESHUA disse: "Se eu expulso demônios, pelo Dedo de Deus, certamente O Reino de Deus é chegado até vós!" Aleluia! A partir do juízo seguinte, havia uma distinção entre os que serviam a Deus e aqueles que não serviam. Sobre os egípcios e sobre o Egito e o Faraó e sobre os deuses do Egito, toda sorte de Juízo e dor, mas, pra o povo de Deus: PROTEÇÃO!

Tire o fermento da tua vida, Santifique O Nome de Deus com tuas atitudes, pensamentos e palavras e saiba:

"VOCÊ NÃO VAI MORRER, MAS,
VAI VIVER E VAI PROCLAMAR
OS FEITOS PODEROSOS DO ETERNO"


Amor,

Paulo de Tarso, apóstolo